O estado agitado do mar que se faz sentir há alguns dias e que intensificou na noite de ontem destruiu parte do revestimento em madeira das passadeiras construídas na estancia balnear de Salinas.
Uma pessoa ligada ao empreendimento turístico, Pedra Negra Salinas, localizado nas proximidades, contactado pela Inforpress disse que ondas do mar invadiram os espaços onde estão a ser construídos as passadeiras e que destruiu uma boa parte dos revestimentos na noite de quarta-feira, 30, e já esta manhã os responsáveis pelos trabalhos tiraram uma parte que estava na iminência de ser também destruída pela fúria das ondas.
Neste momento o mar de Salinas continua agitado, embora com ligeira acalmia em relação à noite de quarta-feira, avança a mesma fonte, indicando que também as embarcações não se fizeram ao mar.
Há pouco mais de uma semana, o Grupo Por Amor Incondicional a São Filipe (GPAIS) mostrava-se preocupado com a qualidade da obra e que a madeira utilizada no revestimento dos acessos, a espessura dos tabiques e os parafusos utilizados não estão entre os materiais mais apropriados.
O GPAIS alertava também que em determinados períodos do ano, regista-se circulação e estagnação de grande quantidade de água em cima dos rochedos podendo deteriorar facilmente estes materiais.
O estado agitado do mar não se resume à zona norte da ilha, mas também no porto de Vale dos Cavaleiros o que impediu o fast ferry Liberdade de atracar na noite de quarta-feira, tendo levado para a ilha Brava os pouco mais de 40 passageiros com destino à ilha do Fogo.
Dado ao estado do mar hoje, o fast ferry não conseguiu retomar a ligação e já cancelou a deslocação Brava/Fogo/Praia.
Inforpress/Fim