O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, presidiu hoje, nos Mosteiros, à recepção, pelo Ministério da Educação, das obras da reabilitação das antigas instalações do ciclo preparatório/escola secundária dos Mosteiros, que se encontrava em estado avançado de degradação.
No acto de entrega, o secretário de Estado da Educação, Amadeu Cruz, disse que a intervenção decorreu da constatação do estado de abandono desta infra-estrutura educativa desde 2013, altura em que entrou em funcionamento a nova escola secundária dos Mosteiros, e do seu estado avançado de degradação.
Com as intervenções que consubstanciaram na colocação de portas e janelas, reparação das instalações sanitárias e das salas de aulas, num total de dez salas de aula e uma que irá funcionar como biblioteca, acesso a energia e conduta de água, além de rampa para pessoas com deficiência e vão ser devolvidas à comunidade educativa com as condições e ambiente adequado para o processo de ensino aprendizagem.
Além da intervenção nesta escola, Amadeu Cruz indica que o Ministério da Educação, em parceria com a Câmara Municipal dos Mosteiros tem estado a reabilitar escolas em toda a extensão do município, mas também a nível da ilha do Fogo, indicando que desde 2017 foram investidos 129 mil contos na reabilitação de escolas nos três municípios, com recursos do Governo e da Cooperação Chinesa e Luxemburguesa.
Este apelou aos professores, gestores, alunos e à própria comunidade a conservar a escola que no próximo ano lectivo vai receber 550 alunos do primeiro ao oitavo ano de escolaridade da zona norte do município dos Mosteiros.
O autarca dos Mosteiros, Carlos Fernandinho Teixeira, mostrou-se satisfeito com a qualidade das obras da reabilitação de uma escola emblemática para o município e que se encontrava degrada pela acção do tempo, nomeadamente da maresia.
“O Governo e a câmara são grandes investidores em infra-estruturas sociais e colectivas, mas têm grandes dificuldades em fazer a manutenção dos equipamentos sociais”, disse Carlos Fernandinho Teixeira, observando que “é preciso que haja o exercício da cidadania na preservação e conservação de todos os equipamentos sociais”.
Este acrescentou que a escola dispõe de espaços para criação de horto escolar para a melhoria da dieta alimentar dos alunos e para rentabilizar a própria área disponível.
Segundo o mesmo, a sua autarquia investe anualmente cerca de 12 mil contos na educação, nomeadamente com transporte escolar a apoio aos jovens que frequentam o estudo universitário no país.
O complexo foi construído em meados de 1985 para então ciclo preparatório, há mais de 30 anos, e funcionou depois como polo de ensino básico e escola secundária dos Mosteiros, e com a construção do novo liceu dos Mosteiros, o edifício foi abandonado durante vários anos o que provocou a sua degradação.
O acto foi testemunhado pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e pela delegação que o acompanhou e por chefes de serviços desconcentrados do Estado, professores e dirigentes do Ministério da Educação no município.
Inforpress/Fim