sexta-feira, 22 novembro 2024

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Produção das videiras depende da poda, limpeza de campos e tratamento das plantas – Adriano Montrond

O sucesso da produção das videiras e de outras fruteiras, assim como de feijão-congo, depende dos trabalhos da poda, limpeza de campo e tratamento das plantas, disse Adriano Montrond, um dos moradores de Chã das Caldeiras.

Neste domingo, em vários pontos de Chã das Caldeiras era visível a azáfama de viticultores nos campos a realizar a poda das plantas de videira que segundo Valdemiro e Adriano Montrond prossegue até início de Março próximo.

Em conversão com a Inforpress, quer Valdemiro como Adriano, destacaram a importância da poda e da limpeza dos campos na produção de videira e dai a envolvência dos viticultores e da própria população de Chã das Caldeiras.

Adriano Montrond disse que a garantia de vida da população de Chã das Caldeiras é videira e o feijão-congo e por isso tem a obrigação de cuidar bem dessas plantas e de outras, porque segundo o mesmo “ajuda a população e ajuda os amigos”.

“Temos de sair nesta época de poda para que a produção da videira tenha sucesso”, disse Adriano Montrond, observando que “com ou sem frio é necessário podar, porque é sua época e se não o fizer a planta dá muitas ramificações mas a produção é nula”.

Segundo o mesmo nos meses de Fevereiro e Março a poda é centralizada nas videiras e no mês de Abril nas plantações de feijão-congo, observando que os agricultores já efectuaram a poda das macieiras, assim como de marmeleiro que é feito, anualmente, nos meses de Dezembro/Janeiro.

“Se não acontecer a poda a produção é nula. Temos que tirar os ramos porque se não o fizer a força fica concentrada nesses ramos e não há produção de nada”, disse Adriano Montrond, observando que “nem todos sabem podar e por isso é feito com cuidado”, assim como a limpeza dos campos, que consiste na primeira e segunda monda para enterrar as folhas para poder ter boa produção.

A época da poda das fruteiras, desde videira, passando pela macieira, marmeleiro, e outras árvores de fruta cultivadas nas zonas da ilha (Chã das Caldeiras, Montinho), ocorre normalmente entre Dezembro e Março, porque depois do período frio as plantas começam “acordar” ou a regenerar do repouso vegetativo.

Além da poda e da monda (limpeza dos campos), havendo necessidade, realiza-se o tratamento das plantas, sobretudo videiras, com recurso a enxofre (em pó ou misturado com água) visando eliminar o “Oidio” uma praga que costuma atacar as plantas assim que surgir os primeiros rebentos e para combater eventuais fungos nas cascas das plantas, e quando começar a formação de frutos (bagos), se revelar necessário, haverá um segundo tratamento.

No ano passado (2018) devido às fracas pluviosidades ocorridas em Chã das Caldeiras, em 2017, menos de 200 milímetros, a produção não foi assim muito elevada, mas este ano tendo em conta as chuvas registadas em 2018, e com os trabalhos de poda, limpeza e tratamento das plantas, os viticultores esperam ter uma colheita muito melhor, caso não venha ocorrer outros factores climatéricos como a ocorrência do vento na altura da floração e formação de frutos.

Com Inforpress

 

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