O Governo definiu a implementação de mecanismos de aferição da qualidade do ensino superior, tendo como pressuposto o alinhamento dos parâmetros nacionais aos padrões internacionais, como uma das principias funções criação da Agência Reguladora do Ensino Superior (ARES).
Ao proceder ao empossamento da recém-criada ARES, a ministra da Educação, Maritza Rosabal, disse que este órgão implica uma “grande responsabilidade”, ao mesmo tempo que requer “um esforço de aprendizagem, de reconhecimento profundo das experiências e sucessos” nesse âmbito, de parcerias, mas sobretudo em diálogo com instituições do País e do exterior.
Os desafios, sublinhou a governante, passam pela sustentabilidade económica e financeira das universidades públicas e privadas, dimensões nas quais terão de ser trabalhadas de um forma “articulada e construtiva”.
A governante considerou que a qualidade do ensino superior, da pesquisa académica e aplicada, vinculada à actividade empresarial e à vida económico-social é o garante do desenvolvimento sustentável do País e das próprias instituições educativas, a todos os níveis.
A criação da ARES enquadra-se no programa do Governo desta IX Legislatura, com vista a “transformação do ensino superior num eixo estratégico” para o desenvolvimento do País, com base na “excelência, eficiência e internacionalização”, priorizando como mecanismo de garantia da qualidade e da sustentabilidade do sistema “a regulação, o planeamento indicativo e a fiscalização”.
Maritza Rosabal fez questão de enaltecer a presença do antigo ministro da Educação Carlos Reis que, em 1979, iniciou o processo de instalação do ensino superior em Cabo Verde, e que, passados 40 anos, Cabo Verde acaba de empossar a sua primeira ARES.
João Manuel Dias da Silva assume a presidência do conselho de administração da Agência Reguladora do Ensino Superior (ARES), órgão que tem a administração partilhada por Elisabeth Coutinho e José Jorge Dias.
Dias da Silva manifestou disponibilidade da sua equipa em trabalhar para a criação de um sistema nacional de garantia de qualidade do ensino superior, que visa apoiar o fomento do desenvolvimento económico do país em matéria do ensino com”excelência, eficiência e internacionalização” universitária
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Inforpress/Fim