quinta-feira, 28 março 2024

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Acesso à crista do talude de Sumbango em execução para provocação de queda controlada dos blocos instáveis

O acesso à crista do talude da estrada nacional EN1-FG01, de Sumbango, está em execução com recurso a retroescavadora hidráulica de longo alcance que chegou ao local no passado dia 13 de Julho.

O Instituto de Estradas (IE), através de nota de imprensa, faz a actualização dos trabalhos de desobstrução deste troço de estrada que encontra-se intransitável há 40 dias na sequência da queda de materiais provocados pelo “movimento de massa complexo” designado de desabamento de rocha.

De acordo com a nota, alcançado o topo do talude, a máquina irá provocar a queda controlada dos blocos instáveis e, assim, dar início aos trabalhos de desobstrução da plataforma e liberalização da mesma ao tráfego, suspensa desde 15 de Junho passado.

O documento refere que um caminho pedonal alternativo foi criado na região de Sumbango, uma vez que o anterior teve de ser parcialmente obstruído para realização dos trabalhos, indicando que as equipas no terreno têm “trabalhado incansavelmente e até ao pôr-do-sol” para dar início aos trabalhos de desobstrução da plataforma o quanto antes.

A estrada de Sumbango continua interditada à circulação, inclusive para pedestres e, por isso, as viaturas continuam a recorrer à estrada de Cova Figueira para fazer o trajecto São Filipe/Mosteiros.

O IE recomenda prudência à população residente nas imediações da estrada nacional, prometendo manter a população actualizada com relação ao desenrolar dos trabalhos em Sumbango.

O edil substituto dos Mosteiros, Jaime Monteiro Júnior, que na semana passada esteve no local para acompanhar os trabalhos, disse que as obras estão a decorrer conforme a programação, mas muito devagar, devido a natureza e o relevo local.

O constrangimento maior, segundo o autarca, tem a ver com o acesso pela Rocha de Fajãzinha que, não obstante de estar a beneficiar de limpeza para pedestre, constitui um perigo iminente devido à natureza da rocha e o facto de se estar na época das chuvas em que pode ocorrer desabamentos a qualquer instante.

A falta de acesso para viaturas tem constituído preocupação no abastecimento às populações, nomeadamente para satisfação das necessidades básicas, acesso à saúde e, sobretudo, no fornecimento de combustíveis para consumo doméstico e para viaturas.

Com Inforpress

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