A reestruturação do Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR) e da empresa intermunicipal de águas, Águabrava, são os assuntos a serem analisados na reunião da assembleia intermunicipal da Associação dos Municípios da região Fogo/Brava, a realizar até meados de Agosto.
A matéria para a próxima sessão de assembleia intermunicipal, que deve acontecer entre final de Julho e 05 de Agosto, foi delineada no último fim-de-semana num encontro do conselho directivo da Associação dos Municípios do Fogo e da Brava.
Segundo o edil de Santa Catarina do Fogo, Alberto Nunes, a reestruturação das duas instituições visa resolver alguns problemas no funcionamento dos mesmos. Adiantou ainda que a necessidade da reestruturação quer do GDR como da Águabrava ficou assente no encontro realizado entre os quatro presidentes das câmaras das duas ilhas.
Quanto ao GDR, disse entenderem que o mesmo precisa ser reestruturado, passando pela criação de um gabinete funcional com técnicos seniores, isto tendo em conta que os municípios da região vão receber um conjunto de recursos para a requalificação urbana e porque há necessidade de ter um gabinete e ter técnicos capazes de trabalhar e produzir projectos estruturantes.
A reestruturação do GDR, explicou, visa também criar capacidade para identificação de fontes de financiamento, observando que com a sua reestruturação passará a ter uma equipa multidisciplinar com arquitecto, director com função de planificador, engenheiro de construção civil, agrónomo, topógrafo e um economista.
Além de recrutamento de novos técnicos, o próprio espaço físico vai também receber obras de reabilitação e o seu equipamento, indicando que os equipamentos já estão na ilha e serão instalados após a intervenção no espaço físico, seguindo-se o recrutamento de quadros para planificar os projectos, quer de requalificação urbana, como outros projectos para a região e a mobilização de financiamentos para a implementação dos mesmos.
O Gabinete de Desenvolvimento Regional, um órgão executivo da Associação intermunicipal Fogo/Brava, está inoperante há cerca de 10 anos e, neste momento, além do coordenador dispõe de um topógrafo, um desenhador e mais duas pessoas ligadas à administração.
No que se refere à empresa intermunicipal de águas, Águabrava, Alberto Nunes indicou que a mesma passa por um conjunto de “dificuldades” no tocante ao abastecimento de água, quer para rega como para o consumo humano, situação que está sendo analisada para se encontrar uma forma de organizar a empresa no sentido de resolver os problemas que afectam a população.
Questionado se a reestruturação da Águabrava passa pela substituição do actual administrador/delegado que dirige a empresa há mais de 12 anos, Alberto Nunes não quis pronunciar-se neste momento por ser uma questão que está sendo trabalhada, mas perpectivou que a decisão poderá sair da assembleia intermunicipal.
Com Inforpress