O presidente do Conselho Directivo do Instituto de Estradas (IE), Eduardo Lopes, efectuou, hoje, uma visita à estrada nacional de Sumbango, que liga Mosteiros a São Filipe, via norte, para acompanhar os trabalhos de desobstrução da estrada.
Eduardo Lopes, que chegou na manhã desta quarta-feira à ilha, deslocou-se de imediato aos Mosteiros para acompanhar os trabalhos no terreno para a remoção de material instável e queda controlada de blocos de rochas na estrada, interditada deste 15 de Junho, altura que ocorreram desabamentos com maior expressão.
Segundo uma nota de imprensa do IE, a grande instabilidade do talude em Sumbango, com desabamentos constantes, obrigou o Governo, por questões de segurança, a interditar a circulação nessa estrada nacional para viaturas e pedestres, e como alternativa, os condutores utilizam a via que passa pela cidade de Cova Figueira, no trajecto São Filipe/Mosteiros.
Além de acompanhar “in loco” os trabalhos de terreno, Eduardo Lopes tem agendado uma sessão de trabalho com o edil dos Mosteiros, Carlos Fernandinho Teixeira, para em conjunto abordar a situação da estrada.
O presidente do IE, contactado telefonicamente pela Inforpress, disse que já se encontra nos Mosteiros e que, no período da tarde, após visita ao troço de estrada nacional EN1-FG01 de Sumbango e do encontro com o edil falará à imprensa.
O Instituto já enviou um técnico para orientar os trabalhos e, na próxima semana, no dia 13, chegará a ilha do Fogo uma máquina pesada para dar continuidade aos trabalhos, devendo a via ficar transitável até final deste mês.
Esta semana, a edilidade dos Mosteiros mostrou-se disponível para executar as obras de desobstrução da via caso tenha a autorização do Governo, através do Ministério das Infraestruturas.
Desde 15 de Junho que o município dos Mosteiros está parcialmente isolado na sequência de desabamento de rochas no troço de Sumbango.
Sabe-se que a população da zona norte dos Mosteiros tem programado, para as 14:00 de quinta-feira, uma manifestação nas proximidades do troço de estrada para depois fazer o percurso até o local onde se registou o desabamento de rocha que levou a interdição da circulação de pessoas e bens.
Com Inforpress