Os preços dos combustíveis sofrem uma ligeira diminuição a partir da meia-noite de 1 de Julho, com execepção do fuel, segundo a deliberação divulgada pela Agência de Regulação Económica (ARE) que estabelece os novos preços para Julho.
De acordo com o comunicado da ARE, a gasolina passa a ser vendida a 130,50 escudos/litro (ECV/L), o gasóleo normal a 106,40 ECV/L; o gasóleo para electricidade a 91,20 ECV/L, o gasóleo marinha a 77,30 ECV/L; o petróleo a 91,50 ECV/L.
O butano também sofre uma ligeira diminuição e passa a ser vendido a granel por 132,80 ECV/kg, sendo que as garrafas de 3 Kg vão custar 379,00 ECV, as de 6kg passam a ser vendidas a 797,00 ECV, as de 12,5 kg a 1.660,00 ECV e as de 55 kg vão custar 7.305,00 ECV.
Tendência contrária verifica-se em relação ao fuel, sendo que o fuel 380 e o fuel 180 registaram aumentos de 1,77% e 1,39%, respectivamente, passando a ser vendidos a 63,30 ECV/L e 72,80 ECV/L, respectivamente.
De acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, inverteram a tendência de subida generalizada durante o mês de Junho, fazendo com que, no mercado nacional, os preços de combustíveis registassem reduções ligeiras, com excepção do Fuel 380 e 180.
Assim, os preços do gasóleo normal, gasóleo eletricidade e gasóleo marinha diminuíram 1,02%, 1,19% e 1,28%, respectivamente, da gasolina 1,51% e do petróleo 2,35%. O preço do Butano também reduziu ligeiramente, em 0,38%.
Por um lado, os preços do petróleo nos principais mercados internacionais recuaram durante o mês de Junho, em resultado essencialmente do anúncio feito pela OPEP de que iriam aumentar a produção em um milhão de barris por dia, a partir do mês de julho.
“Este acordo entre os países membros da OPEP surge como forma de satisfazer o aumento da demanda mundial e aliviar os preços de combustíveis nos mercados internacionais”, explica a ARE.
Segundo a mesma fonte, as tensões comerciais entre os EUA e a China, com os mercados a reagirem perante a possibilidade de uma guerra comercial, também contribuíram para pressionar os preços de combustíveis durante o mês de Junho.
Com Inforpress