As três adegas existentes na ilha, “Chã”, “Sodade” e “Maria Chaves”, poderão associar-se e criar a associação das adegas produtoras do vinho do Fogo para promover a marca Fogo e poder de forma conjunta defender a imagem do vinho.
O projecto da criação da associação das adegas produtoras do vinho do Fogo é socializado hoje durante um encontro com a classe empresarial, promovido pela Associação de Turismo do Fogo (ATF) que, apadrinha esta iniciativa.
A presidente da ATF Luísa Jorgensen, disse à Inforpress que há muito tempo que se tem tentado a criação da associação dos produtores de vinho à volta da mesma imagem e da marca Fogo para capitalizar as sinergias de forma conjunta em vez de forma individualizada, acrescentando que é fundamental estar associado.
Além de socialização do projecto, no encontro serão identificadas as acções prioritárias da futura associação das adegas produtoras do vinho do Fogo, assim como os desafios que se colocam às duas associações, de turismo do Fogo e das adegas produtoras
No encontro com a classe empresarial do Fogo, que conta com a presença do vice-presidente da Câmara do Turismo, Eugénio Inocêncio, será apresentada a associação de turismo do Fogo, o seu papel e objectivos e as acções implementadas e por implementar.
Segundo Luísa Jorgensen, como a associação foi criada recentemente e demorou algum tempo para a sua legalização, este encontro será importante para transmitir algumas informações e definir algumas acções.
Esta indica que a associação, em parceria com a escola de hotelaria e turismo, esteve envolvida na divulgação e selecção de candidatos para os cursos que vão iniciar a partir de 04 de Junho.
Celebrou ainda uma parceria com uma organização não-governamental portuguesa visando a celebração de um protocolo de geminação focalizada na formação de pessoas ligadas ao sector vinícola, visitas de estudos a adegas de Portugal e a disponibilização de uma consultora para pontualmente apoiar as três adegas da ilha.
Com Inforpress