A inauguração do Salinas Fogo Resort vai ser adiada devido ao facto de os equipamentos e materiais para o acabamento da obra se encontrarem há dois meses na alfândega à espera do despacho.
Um dos co-proprietários deste empreendimento turístico situado na estância balnear de Salinas, zona norte da ilha, Eloy Lopes, informou que está a espera para desalfandegar os equipamentos e materiais de acabamento, indicando que desconhece uma data em que poderá ter o despacho pronto, anotando que a inauguração não será mais possível a 18 de Maio, por ocasião das festividades de Salina.
O Salinas Fogo Resort cobre uma área superior a três mil metros quadrados, é constituído por seis bangalos de tipologia A (quarto simples, instalação sanitária e roupeiro integrado) e de tipologia B (quarto duplo, instalação sanitária e roupeiro), um restaurante com mais quatro quartos na parte superior, totalizando 10 quartos, duas piscinas (criança e adulto) e quatro quiosques, e visa promover o turismo de mar e de montanha.
Com o investimento pretende-se valorizar a potencialidade turística existente, melhorar as condições de vida das pessoas, com criação de emprego durante a execução das obras, e funcionamento do empreendimento, promover o equilíbrio social e defesa do meio ambiente do espaço, criar condições para o reforço da complementaridade de acções ligados à terra e ao mar.
Com este empreendedorismo juvenil, os promotores esperam que venha a ter impacto no desenvolvimento de outras actividades geradoras de rendimento, como artesanato, pesca semi-industrial, modernização da agricultura, fomento de actividades náuticas, elementos favorecedores de criação de emprego, sobretudo no sector da juventude.
Nesta primeira fase, calcula-se que os investimentos rondam os 20 mil contos, mas o complexo turístico terá uma segunda fase, que se destina a disponibilização de espaços para construção de moradias, superior a 10 mil metros quadrados de terreno, situados nas proximidades da estância balnear de Salinas.
Este empreendimento turístico não põe em causa o projecto de “Ecoturismo na piscina natural de Salinas”, que prevê a requalificação física do acesso ao local, instalação de equipamentos de segurança e de lazer, arrastadouro para os pescadores que utilizam o porto, construção de abrigos de botes, parque de estacionamento e uma esplanada, para conferir a este local o selo de sítio de interesse turístico, valorizando os investimentos neste sector.
Inforpress/Fim