A primeira fase de requalificação da orla marítima da cidade de Igreja, nos Mosteiros, que inclui a reconstrução da casa dos pescadores e o arranjo do arrastador de bote de praia Lantcha, está orçada em mais de 14 mil contos.
O projecto enquadra-se no programa Plataformas para o Desenvolvimento local e os Objectivos 20/30 em Cabo Verde, conta com o co-financiamento do Sistema das Nações Unidas, no montante de 30 mil dólares, cerca de 2.800 contos, já mobilizados, estando a edilidade, segundo Fábio Vieira, presidente substituto, a “vender” o projecto para mobilizar todo o montante necessário, junto de outros parceiros, como os Fundos do Turismo e do Ambiente.
No quadro do programa de requalificação da orla marítima, a ideia, nesta fase, explica Fábio Vieira, é reconstruir a casa dos pescadores, trazendo outras valências àquele edifício e fazer alguns arranjos no arrastador de bote de praia Lantcha, sobretudo para melhorar as condições de segurança e de trabalho dos pescadores e das peixeiras do município.
Para a segunda fase, explica, o projecto está em elaboração, mas prevê-se que o mesmo venha a iniciar ainda no decurso de 2018, abrangendo toda a orla marítima da cidade de Igreja.
Além das acções previstas no quadro da requalificação da orla marítima, já no âmbito da requalificação urbana, estão em curso obras para a construção de uma rua pedonal no centro da cidade de Igreja, cujo orçamento é de cinco mil contos.
Segundo o edil substituto, a requalificação urbana traz ganhos económico e social para o município, indicando que o pedonal vai valorizar o centro da cidade porque, explica, a ideia é transformar este espaço num ponto de interesse turístico, onde se pode realizar várias actividades, e vai dispor de um centro municipal de informação turística.
As obras da construção do pedonal têm a duração de três meses e a previsão é que o espaço seja inaugurado por ocasião das festas do dia do município dos Mosteiros que se comemora no dia 15 de Agosto.
Fábio Vieira disse que na última reunião camarária foi aprovado o regulamento que define as condições de utilização do polidesportivo João de Jóia, indicando que para a sua construção a edilidade recorreu a empréstimos bancários.
Por isso, adiantou, com a definição do regulamento de utilização do espaço, a Câmara vai fixar uma taxa, no sentido de rentabilizar a infra-estrutura, arrecadando alguma receita para poder honrar os compromissos junto da instituição financeira.
Igualmente, na última sessão, foi criado o conselho municipal dos desportos e da cultura, órgão consultivo da edilidade e que é presidido pelo vereador que tutela os sectores do Desporto e Cultura.
A sua criação prende-se com o interesse em envolver os principais autores do desporto e da cultura na definição das principais políticas públicas de empoderamento nos dois sectores, quer na definição quer na implementação das políticas públicas, mas também na definição das acções, acompanhamento e fiscalização.
Com Inforpress