A identificação e dinamização de novos itinerários de turismo rural, a criação de um agro-parque no perímetro florestal de Monte Velha, a institucionalização de uma rede de promoção do turismo rural e o modelo de agro-turismo são alguns produtos do projecto “Rotas do Fogo”.
Além destes, o projecto “Rotas do Fogo: modelo do agro-turismo como reforço das organizações locais do turismo rural e sustentável na ilha do Fogo” propõe outros produtos.
A nova aposta sugere, por exemplo, que os produtores agro-pecuários adoptem, de forma experimental, o modelo agro-turismo para complementar as suas actividades e que as cooperativas rurais melhorem a qualidade e a sustentabilidade na produção e transformação dos produtos locais como queijo e frutas, além de melhorar a capacidade de intervenção, gestão e participação nos processos de desenvolvimento local.
A estes produtos, segundo Giovanni Barbagli, que fez a apresentação das principais actividades previstas no quadro do projecto lançado oficialmente segunda-feira, existe um conjunto de valores acrescentados como o fomento à igualdade de género, empoderando as capacidades da mulher e promover a sua inclusão social, preservar o ambiente e o património do meio rural, favorecer as relações e o intercâmbio entre comunidades de Cabo Verde e as do estrangeiro, como Itália e Canárias.
A criação e equipamento de um ponto de informação turística em Chã das Caldeiras também constam das actividades do Rotas do Fogo.
A execução do projecto é da responsabilidade da Organização Não Governamental Italiana Cospe, no quadro das acções financiadas pela União Europeia, para promover o turismo sustentável e comunitário como factor de geração de rendimentos e melhoria das condições socioeconómicas em Cabo Verde.
O projecto, cujo financiamento global é de 553.430 euros, dos quais 498 mil euros, sendo que perto de 90 por cento (%), é assegurado pela União Europeia e a parte restante dos demais parceiros e instituições envolvidas, termina no final de Fevereiro de 2020.
Com Inforpress