A empresa intermunicipal de águas, Águabrava, assumiu a parte operacional do sistema de água para a agricultura, aguardando a reabilitação do sistema para assumir na totalidade a gestão, no quadro do protocolo celebrado há cerca de um ano com ANAS.
O administrador/delegado da Águabrava, José Rodrigues, disse à Inforpress que neste momento a empresa que dirige realiza todos os trabalhos de exploração e bombagem da água dos furos subterrâneos destinados à agricultura, colocando a água no reservatório de Patim.
A partir dai, explicou, é da responsabilidade da delegação do Ministério da Agricultura fazer a gestão da distribuição.
O responsável indicou que neste quadro a empresa garante todos os acessórios para o funcionamento do sistema de bombagem, cujo custo será deduzido no valor da taxa de exploração de furos que a Águabrava paga mensalmente ao Estado.
Na sequência do protocolo celebrado em Julho do ano passado entre Águabrava e Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANAS) para que esta empresa assumisse a gestão de água para agricultura, José Rodrigues lembrou que foi realizado um levantamento da situação e as necessidades visando garantir o fornecimento de água dentro de padrão de qualidade.
Para tal foi calculado que seriam necessários 78 mil contos para a correcção do sistema, orçamento que foi encaminhado ao Governo, e, segundo José Rodrigues, 60 mil contos já foram mobilizados e a parte restante deverá ser mobilizado no exercício da execução das obras.
Neste momento, explica, a parte governamental está na fase de preparação e montagem do dossiê para o lançamento do concurso para selecção de empresas para a realização dos trabalhos de correcção no sistema.
Adiantou que com a conclusão dos trabalhos, a Águabrava passará a assumir toda a gestão de água para agricultura, sendo que até lá a gestão de distribuição continuará a ser feita pela delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente.
José Rodrigues avança que a Águabrava já manifestou à delegação do MAA a sua disponibilidade em fornecer água para agricultura nas zonas situadas entre Achada Malva e João Pinto, uma vez que o custo de elevação com a bombagem é menor
Com Inforpress