quinta-feira, 25 abril 2024

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Presidente da República diz que São Filipe é uma das referências históricas da construção da nação cabo-verdiana

 O Presidente da República considerou terça-feira, 18, que São Filipe, que este ano completa 100 anos da sua elevação à categoria de cidade, é uma das referências históricas da construção da nação cabo-verdiana.

José Maria Neves, que é também presidente de honra das comemorações do centenário da cidade, disse que ao pensar no percurso de São Filipe, como espaço desde o século XV, não pode deixar de enquadrá-lo como uma das referências históricas da construção da nação cabo-verdiana e como um dos “portos seguros” na definição da identidade cultural cabo-verdiana.

Nesta perspectiva, indicou, o centenário da cidade cruza-se de forma “proveitosa e coerente” com a Semana da República 2022, cujo “signo matricial” é o elemento cultural e cívico.

“A cidade de São Filipe e a ilha do Fogo, em geral, são beneficiadas por uma natureza peculiar e uma cultura riquíssima” advogou o Presidente da República, sublinhando que no caso específico de São Filipe, trata-se de uma cidade que, para além de ancestral e patrimonialmente emblemática, revela-se atractiva para o investimento nacional e estrangeiro.

Por isso, continuou, as condições que se mostram necessárias aos investidores devem ser criadas, a começar pelos emigrantes.

Ao referir-se aos custos da matrimonialidade, José Maria Neves defendeu que uma série de reformas devem ser prensadas, de enorme potencial em património material e imaterial, torna-se mais visível, a nível nacional e internacional, mas também reconfigurar a sua ambição para um salto qualitativo que faz do seu passado uma condição de futuro.

Para atingir este objectivo, sublinhou que o apoio do Estado é decisivo, reconhecendo que “sem políticas públicas para alavancar São Filipe a esse nível, não se pode chegar aos resultados que hoje visionamos, mas é preciso envolver a sociedade civil e os parceiros de desenvolvimento”.

“A ilha do Fogo, pela sua importância histórica, pela vasta diáspora, pelos seus recursos e vocação deve não só merecer um olhar atento do estado, como deve ser chamada a estar mais presente nas dinâmicas das políticas nacionais”, sintetizou o chefe de Estado.

José Maria Neves disse esperar que o centenário seja uma oportunidade de pensar estrategicamente o município e recentrar o seu caminho para o “futuro promissor”, formulando votos para que a autarquia mantenha o entusiasmo, promovendo oportunidades de desenvolvimento e tornando competitivas as “vantagens comparativas irrecusáveis” de São Filipe e da ilha.

Lembrou ainda que o sucesso do centenário radicar-se-á na “visão estratégica” quanto ao seu contributo para o desenvolvimento nacional”, sublinhando que os dois eventos realizados em parceria com a Semana da República, o lançamento do livro “Noite Escravocrata/Madrugada Camponesa” e a conferência sobre o escritor Henrique Teixeira de Sousa, “enriqueceram ainda mais” o programa do centenário.

Inforpress/Fim

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