A Associação dos Médicos Cabo-verdianos nos Estados Unidos defendeu hoje que a Diáspora deverá ser a primeira opção de apoio a Cabo Verde quando o assunto é Saúde, antes mesmo de se pensar em recorrer a outros países.
Em declarações à imprensa, hoje, na cidade da Praia, o presidente da Associação de Médicos Cabo-verdianos radicados nos EUA, Júlio Teixeira, destacou que Cabo Verde tem estado a fazer muito com o pouco que tem, mas que é importante que a diáspora seja reconhecida como a 11ª ilha, não só do ponto de vista político, mas do ponto de vista também material e profissional.
“Acho que temos capacidades de oferecer a Cabo Verde a 11ª ilha na área da Saúde. Quando temos estas limitações que temos, a primeira opção de apoio deve ser a nossa diáspora, antes de vermos para outros países”, afirmou.
Quanto à missão da delegação dos médicos Cabo-verdianos nos Estados Unidos, que se encontra em Cabo Verde no âmbito do 1º Programa de Intercâmbio Científico e Cultural, que decorre de 01 a 09 deste mês, este responsável disse que “tem sido uma experiência fantástica no ponto de vista da troca de impressões, de ideias e informações”.
“Não é a primeira vez que venho para Cabo Verde trabalhar com os meus colegas e é sempre uma satisfação, é bom para o meu coração, mas também é bom vir reconhecer o que são as dificuldades e limitações que existem na área da saúde em Cabo Verde”, completou.
Desta, disse Júlio Teixeira que teve oportunidade de trazer também com ele cabo-verdianos de segunda, terceira e quarta geração, pessoas que nunca tinham vindo a Cabo Verde.
“Estamos aqui a abrir portas para um leque de colaboração que irão acontecer no futuro, que terão um impacto positivo na área da saúde para Cabo Verde. As dificuldades encontradas abrangem todos os aspectos da saúde, há dificuldades na área tecnológica, tem desafios da área da educação e formação e recursos humanos, por exemplo”, afirmou.
Inforpress/Fim
