sábado, 21 dezembro 2024

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Vulcânico revalida título e passa a somar 11 títulos de campeão regional

Vulcânico 2O Vulcânico revalidou hoje, nos Mosteiros, o título de campeão regional do futebol do primeiro escalão, época 2017/18, passando a somar 11 títulos de campeão do Fogo, ao vencer o Atlético por 3-0, no jogo da 16ª jornada.

Enquanto isso, o Cutelinho, derrotado pelo Valencia, foi despromovido ao segundo escalão.

Os golos do Vulcânico foram marcados na primeira parte por Ká II, na transformação de uma grande penalidade, e Kevin, no primeiro tempo, e Ily, no segundo do tempo, conquistando os três pontos, revalidando e conquistando o seu segundo tricampeonato da sua histórica.

Trata-se do décimo primeiro título regional no pós-independência, sendo em termos de palmarés a terceira equipa da ilha, depois do Botafogo que conta 17 títulos de campeão regional, um de campeão nacional e outro de vice-campeão nacional, e da Associação Académica do Fogo com 13 títulos regionais e um de vice-campeão nacional.

O Vulcânico não sofreu esta temporada qualquer derrota para o campeonato regional, e, nas 16 partidas, venceu 14 e empatou duas, somando 44 pontos, sagrando-se assim campeão regional quando ainda faltam disputar duas jornadas.

Fundado, oficialmente, a 18 de Julho do ano de 1953, data da publicação dos estatutos do clube no Boletim Oficial, mas a memória colectiva, quer dos antigos jogadores, como dos dirigentes e adeptos, indica que esta agremiação desportiva foi fundada na cidade de São Filipe, ilha do Fogo, Cabo Verde, antes da data oficial.

No seu historial de mais de seis décadas de existência, o Vulcânico Clube do Fogo também chegou a ser conhecido por “Sanfilipim” (inicio dos anos 60 do século passado) porque era constituído apenas por jogadores do centro da cidade de São Filipe.

Até a Independência Nacional, ocorrida a 5 de Julho de 1975, o panorama futebolístico na ilha do Fogo era dominado pelo Vulcânico e depois entre este clube e Associação Académica do Fogo, fundado quase uma década depois (1962) por antigos estudantes da cidade de São Filipe, tendo o Vulcânico conquistado vários troféus.

No período colonial os campeonatos a nível das ilhas não eram regulamentadas e organizadas de forma sistemática, não havendo assim um historial de títulos arrecadados pelo Vulcânico. No período pós independência com a organização das provas regionais, o Vulcânico só veio a conquistar o seu primeiro título no ano 1993/94, depois de um período de monopólio, primeiro do Botafogo, fundado em 1973, e depois da Académica.

O Vulcânico conquistou, de 1993 a 2018, em 25 anos, um total de 11 títulos de campeão regional, e no campeonato nacional de futebol, o Vulcânico Clube do Fogo, atingiu uma vez a fase final da prova (1999/2000), tendo perdido pela formação de Amarante de São Vicente, sendo que na maioria das vezes não ultrapassou a fase de grupos.

Vulcânico foi campeão em 1993/94, 1997/98, 1998/99, 1999/2000 (primeiro tricampeonato), 2003/2004, 2006/2007, 2008/2009, 2010/2011, 2015/16, 2016/17 e 2017/18 (o segundo tricampeonato).

Contrariamente a má prestação nas duas últimas temporadas no campeonato nacional, espera-se que está época possa ter uma melhor prestação e passar para a segunda fase da prova.

O Vulcânico está no grupo C do campeonato nacional e tem como adversários, o Sporting da Praia, campeão nacional em título, e as equipas representantes das ilhas do Sal e do Maio.

A participação do Vulcânico na edição 2017/18 do campeonato nacional de futebol, inicia-se em “casa”, recebendo no dia 07 de Abril, na primeira jornada, o campeão regional da ilha do Sal.

O treinador do Vulcânico, Danilo Diniz “Tchitchite”,  disse que o primeiro objectivo está alcançado e que agora é preparar a equipa para o campeonato nacional.

Este disse que o objectivo é ir mais longe possível e chegar a fase final do campeonato nacional, que segundo o treinador é a meta da direcção e da equipa do Vulcânico para a fase nacional.

Na prova nacional os dirigentes esperam contar com todos, sem excepção, particularmente os foguenses no Fogo e nas ilhas, mas também da diáspora.

“Agora é hora de união de todos, sem qualquer excepção – dos adversários, dos amigos e dos inimigos”, disse Manuel Roque Silva Júnior que agradece a todos e apela para o apoio para que a equipa represente de forma condigna a ilha no campeonato nacional.

Nas outras partidas da 16ª jornada, disputada hoje, o Cutelinho foi derrotado em “casa”, pelo Valencia pela margem mínima, 0-1, e consequentemente é despromovida já que está a seis pontos do Atlético e mesmo que ganhe as duas partidas que lhe restam e se o Atlético perder os outros dois jogos, passa a somar os mesmos 14 pontos, mas o Atlético tem vantagem no confronto director, vitoria por 3-2 na primeira volta e 2-1 na segunda.

Em São Filipe o Nova Era, equipa sensação derrotou o No Pintcha por 2-0 com golos de Djodje e Académica venceu o Botafogo por 1-0, com um golo de Fifa, ainda na primeira parte.

Resultado parcial da 16ª jornada, Cutelinho 0 – Valencia 1. Atlético 0 – Vulcânico 3, Nova Era 2 – No Pintcha 0 e Botafogo 0 – Académica 1. A jornada fica completa no domingo com o jogo ABC de Patim – Spartak.

A classificação é liderada pelo Vulcânico com 44 pontos (virtual campeão), seguido da Académica com 36, Botafogo 30, Nova Era 30, Spartak, 23 (menos um jogo), No Pintcha 19, Valencia 18, Atlético 14, Cutelinho 08 e ABC de Patim 04 pontos (menos um jogo).

Com Inforpress

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