O povoado de Chã das Caldeiras continua a ser muito procurado não só pelos turistas e cientistas, mas por outras pessoas, nomeadamente cineastas, e em 2018 foi pelo menos cenário para realização de um documentário e um filme.
O documentário sobre a população e a comunidade de Chã das Caldeiras pós erupção vulcânica de 2014, que destruiu os principais povoados, foi rodado no final de Junho, pelo Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura do Mindelo (M_EIA) e do Instituto César Manrique (Tenerife, Ilhas Canárias) com o objectivo de “tentar dar visibilidade ao espírito de resiliência e a capacidade de renovação das vidas das pessoas de Chã das Caldeiras”, depois da erupção vulcânica.
Em finais de Novembro, Chã recebeu a equipa de gravação de uma longa-metragem narrativa “O último desejo do Vulcão”, do cineasta cabo-verdiano, natural do Fogo, Guenny K. Pires e produzida pela TxanFilm.
Além do documentário e do filme, no domínio cultura destaque ainda a implementação do projecto desenvolvido pelo M_EIA e Faculdades de Belas Artes do Porto “desenhar Chã”, que vai ser finalizado com uma publicação, da realização da exposição fotográfica do português João Abel Aboim, que regressa a Chã para rever as pessoas que fotografou em várias ocasiões.
No sector da cultura destaque ainda para a realização das várias festas tradicionais da ilha e a comemoração dos dias dos três municípios que trouxeram à ilha um leque variado de artistas e agrupamentos musicais, além de outras actividades
Inforpress/Fim