As paredes abruptas da Bordeira, falhas escarpadas produzidas pelas forças tectónicas da Terra, criam um anfiteatro gigantesco de beleza e silêncio. As escarpas da Bordeira, com cerca de 1.000 metros de altura, desenham linhas magníficas que, não obstante a sua aparente fragilidade, sustentam toda a estrutura rochosa das paredes, mostrando o perfil e o registo fóssil e geológico da ilha.
De entre estes terrenos, entre escórias acinzentadas e cinzas vulcânicas, destacam-se pela variedade tonal que transforma ao longo do ano a paisagem, as videiras, maioritariamente da variedade Moscatel Branca, oriunda da Região de Setúbal em Portugal, do qual se faz o excelente vinho, frutado e aromático, denso e complexo.
O topo da bordeira cónica foi truncado e no seu lugar observa-se uma caldeira em forma de hemiciclo localmente referida como a “Chã das Caldeiras”, com cerca de 9 km de diâmetro e abertura para Este. A escarpa que contorna a base da caldeira tem um declive próximo da vertical, chegando a medir cerca de 1000 m no seu ponto mais alto. Na parte interior da “Bordeira”, como é conhecida localmente a escarpa, observam-se inúmeros filões que em alguns casos são correlacionáveis com cones adventícios no seu exterior. Ainda na Bordeira pode se ver turistas nacionais e não só a fazerem esportes radicais como a escalada.
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