O regresso de mais de uma centena de pessoas originárias ou que trabalhavam na ilha do Fogo, que se encontravam na Cidade da Praia, devido ao estado de emergência, aconteceu esta sexta-feira à noite.
Depois de vários meses na capital do país e de muito tempo de espera para o regresso, desembarcaram na noite de sexta-feira no porto de Vale dos Cavaleiros um grupo de 14 pessoas, sendo 12 adultos e duas crianças, que estavam retidas na Cidade da Praia devido a estado de emergência e de calamidade decorrentes da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A lista de pessoas que se cadastraram a solicitar autorização para o regresso e bem assim daquelas que não conseguiram cadastrar-se na plataforma, ultrapassa uma centena de foguenses e/ou de residentes no Fogo que aguardavam o regresso.
Após a primeira leva de 14 pessoas, espera-se na segunda-feira o regresso de mais um grupo de foguenses, mas ao longo da próxima semana, com a retoma das ligações, aérea e marítima, todas as pessoas que estão nesta situação devem regressar à ilha.
À chegada as pessoas passaram pelo posto de controlo para registo e recolha de informações relativas às zonas de residência e para medição de temperatura já que não foram submetidos a testes rápidos e depois cada um seguiu-se para a sua residência.
De entre as pessoas do Fogo que se encontram retidas na Cidade da Praia constam os doentes transferidos para o hospital Agostinho Neto em tratamento, as que se tinham deslocado para entrevista na Embaixada dos Estados Unidos da América, professores e técnicos de Santiago que trabalham na ilha do Fogo, de entre outras.
Inforpress/Fim