Wednesday, 27 November 2024

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Hospital Regional: Banco de sangue e aumento de exames complementares são apostas para 2019

A principal aposta do hospital regional São Francisco de Assis para o ano de 2019 passa pela intervenção no banco de sangue e no aumento de leque de exames complementares, disse o director, Evandro Monteiro.

Para o director, em 2018, o hospital deu “saltos importantes” e conseguiu “muitas coisas”, mas para este ano a direcção tem outras metas e um plano diferente que passa, primeiro, pela consolidação dos ganhos conquistados, como na área de oftalmologia e intervenções no banco de sangue, laboratório e outros.

Para o serviço de oftalmologia, indicou que a missão dos especialistas egípcios do St. Paul Medical Services, que se encontra na região sanitária Fogo/Brava, trouxe alguns consumíveis que o hospital não tinha o que vai permitir prosseguir na mesma linha de antes, observando que a direcção vai reforçar a parceria com quadros ligados ao serviço de oftalmologia para melhorar cada vez mais este serviço e com mais-valia para a região sanitária.

Outra aposta que transita do ano anterior, segundo o mesmo, é a criação de serviço ambulatorial de endoscopia-digestiva, que ainda no primeiro semestre estará a funcionar de modo a dar respostas a estas duas patologias que existem na região.

“Para 2019, de entre outras coisas, o enfoque vai ser melhorar, reabilitar, capacitar, formar e ter melhores condições no banco de sangue do hospital”, afirma o director do São Francisco de Assis, sublinhando que existe um plano elaborado e que vai ser implementado, ligado às doações, conservação, triagem e armazenamento de sangue em melhores condições para que o hospital possa dar respostas a medida das necessidades que tem.

O plano foi discutido com os responsáveis do Ministério da Saúde, que estão a dar algumas orientações técnicas, disse o director, observando que o que existe tem funcionado bem mas precisa de melhorias, sobretudo no espaço físico que está identificado, faltando montar a logística para iniciar.

Outro aspecto destacado pelo director do hospital é o facto de se ter pela primeira vez na região sanitária quatro gineco-obstetras o que representa um sinal claro que é necessário apostar ainda mais nos cuidados perinatais, na saúde da mulher, na saúde pré-natal nas duas ilhas.

Segundo o mesmo neste momento está em análise a possibilidade de se dar seguimento permanente no serviço de obstetrícia com a presença física de obstetra no serviço de maternidade, notando que o hospital vai organizar com os serviços centrais e mostrar essa necessidade e que é possível com o número de especialistas disponíveis dar o seguimento permanente no serviço de maternidade e seguir o processo da gravidez e parto, o que representa um ganho extraordinário.

Outra aposta para 2019 é a nível do laboratório de analises clinicas e segundo Evandro Monteiro a ideia é continuar a dar seguimento para a melhoria do serviço e criando sinergias para que se possa realizar mais exames complementares que são fundamentais para o exercício normal da profissão medica.

Com o alargamento da realização dos exames que o hospital disponibiliza neste momento, e que segundo Evandro Monteiro, “já é muita coisa”, estaria a ter informações de mais de 95 por cento (%) das patologias em termos laboratoriais e seria um grande ganho, razão pela qual a direcção está focalizado neste aspecto para dar outro salto.

A nível de radiologia, este disse que a direcção do hospital já contactou uma empresa para reparar o aparelho de mamografia que está avariado, mas também contactou um outro grupo de médicos e de técnicos nos Estados Unidos que disponibilizaram para enviar um técnico específico para reparar esse equipamento e caso consiga identificar e resolver o problema seria uma muito mais-valia sobretudo para as patologias mamarias na região e seria um complemento em preventivo do cancro de mama.

Em termos de recursos humanos, este disse que as delegacias de saúde da Brava e dos Mosteiros vão ser reforçados com mais um médico, passando a Brava a contar com três médicos e Mosteiros com dois, e o centro de saúde de Cova Figueira (Santa Catarina) passou a ter um médico fixo, isto além do próprio hospital regional que foi reforçado com mais um médico.

Evandro Monteiro disse que nos próximos meses o hospital regional será reforçado com mais enfermeiros o que vai permitir desenhar e dar saltos qualitativos no hospital e na região sanitária.

Com Inforpress

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