O atraso na implementação do projecto de requalificação da orla marítima de Queimada Guincho, considerada “estruturante” para o desenvolvimento do município dos Mosteiros, está a preocupar as autoridades locais.
O presidente da Câmara Municipal dos Mosteiros, Fábio Vieira, disse que o seu município foi o primeiro a entregar o projecto de arquitectura ao Ministério das Infra-estruturas, mas que por razões que desconhece até este momento não foi possível arrancar com as obras, pese embora o concurso tenha sido lançado e, inclusive, identificadas empresas para sua execução.
Vieira disse que numa recente missão à Cidade da Praia chegou a abordar a implementação deste projecto com a titular da pasta das Infra-estruturas, que garantiu que o Governo está a “envidar esforços” no sentido de mobilizar os recursos necessários para a sua execução.
A requalificação da orla marítima de Queimada Guincho, que se estende desde a cidade de Igreja até as proximidades da pista do antigo aeródromo dos Mosteiros, é uma obra que custará cerca de 107 mil contos.
“É uma obra do Governo que terá de mobilizar os recursos para a sua execução”, disse Fábio Vieira, apontando que em articulação com o Governo, a câmara está a analisar a possibilidade de se enveredar para um crédito bancário, através do aval do Estado, ou pela emissão de obrigações municipais, como forma de obter o financiamento para execução de uma “obra estruturante”, e com impactos na cidade e na qualidade de vida dos mosteirenses.
Há cerca de dois anos, a empresa Infra-estrutura de Cabo Verde (ICV, SA) do Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, lançou um concurso para a “Empreitada de requalificação da orla marítima dos Mosteiros”.
Inforpress/Fim