A reconstrução do muro de protecção do edifício de Casa Materna “preocupa” o pároco da freguesia da Nossa Senhora da Conceição, padre Lourenço Rosa, por haver “algumas habitações” de particulares a correr o “risco de ruir”.
Com efeito, parte do muro de protecção traseira da Casa Materna, desmoronou, segundo o mesmo, com as chuvas do ano passado e desde então a paróquia está a tentar mobilizar os recursos financeiros para repor o muro que protege o edifício da Casa Materna, propriedade da Diocese de Santiago, mas também para proteger “algumas habitações” de particulares que “estão a correr risco de ruir”, em caso de chuva com a dimensão da ocorrida no ano passado.
O padre admitiu que possa ter registado erro na construção do paredão de protecção, porque faltou o sistema de drenagem de água, mas sublinhou que todo o entulho e a terra não foram suficientes para suportar o peso da água, provocando a queda de “uma parte significativa”.
“Já falamos com a Câmara Municipal de São Filipe, que mostrou boa vontade, pedimos apoio ao Governo e estamos a aguardar”, referiu o pároco, sublinhando que esta é a preocupação da paróquia neste momento.
Com a ajuda de todos, da câmara, do Governo e dos paroquianos será possível reconstruir o muro de protecção, disse a mesma fonte, que salientou que se for necessário a paróquia lançará um pedido a todos os cristãos, já que a reconstrução do muro está orçada em cerca de 2.600 contos.
Até este momento a paróquia não sabe qual é o montante que a câmara vai disponibilizar, apenas manifestou a vontade para colaborar, e nem a quantia que o Governo, através do Ministério da Educação, vai disponibilizar, mas “garantiu uma colaboração”.
“Assim que tivermos o mínimo de apoio vamos arrancar porque se vier uma chuva forte o resto vai desmoronar e toda a parte do dormitório vai cair e o prejuízo será muito maior”, salientou o padre.
Inforpress/Fim