A Empresa Intermunicipal de Águas, Águabrava vai reduzir para um quinto as despesas com o consumo de energia convencional no sistema de exploração e bombagem de água com a instalação de parques fotovoltaicos.
A empresa, que tem a funcionar a nível da ilha neste momento 11 parques fotovoltaicos nas estações de bombagem vai receber, na próxima segunda-feira, 17, a obra de instalação do parque fotovoltaico de Achada Malva com uma potência instalada de 36 kwatts/pico (KWP).
A obra foi financiado com os recursos dos governos de Cabo Verde e do Grão-Ducado do Luxemburgo, através do Programa de Apoio ao Sector de Água e Saneamento (PASEA).
O administrador/delegado da Empresa Intermunicipal de Águas (Águabrava), Rui Évora, afirmou à Inforpress que com a conclusão da instalação do parque de Achada Malva eleva-se para 12 o número de parques fotovoltaico com um total de 578 kwatts/pico (KWP), representando um investimento global na ordem de 85 mil contos cabo-verdianos.
Os investimentos permitiram, em 2020, reduzir os custos de energia convencional utilizada para exploração e bombagem de água na ordem dos 15 por cento (%), correspondendo a 11 mil contos e a projecção para 2021 é de reduzir para 20%, um quinto dos gastos, correspondendo a 16 mil contos de poupança só com energia.
A redução dos custos tem sido progressiva, desde 2019, ano em que a poupança no consumo de energia convencional foi de 8.500 contos (11%), passando para cerca de 11 mil contos em 2020 (15%) e para este ano a projecção é para 16 mil contos (20%).
Para este ano além da entrada em funcionamento de mais um parque fotovoltaico, a empresa prevê o alargamento do parque de Alvito em mais 60 kwatts/pico de potência e a construção de um novo parque em Pedro Homem com uma potência de 25 KWP, ampliando para mais de 660 KWP a potência instalada a nível da ilha do Fogo com sistema fotovoltaico para exploração e bombagem de água.
Inforpress/Fim