O festival do café do Fogo, instituído em 201, 4 é uma oportunidade para reflexão sobre a fileira do café do Fogo e sua internacionalização.
A afirmação foi proferida pelo presidente substituto da Câmara dos Mosteiros, Jaime Monteiro Júnior, na abertura da sétima edição do festival do café, salientando que o evento visa reunir produtores, proprietários, empresários, dirigentes políticos, especialistas, empresas e operários para momentos de partilha e de contacto para internacionalização do café enquanto produto biológico e turístico de alto valor económico para o município.
O autarca indicou que a institucionalização tem por objectivo ainda valorizar e promover o café, mas também para homenagear todos quantos têm contribuído para a afirmação do café nos Morteiros.
“Ter contacto com o café do Fogo é ter o privilégio de degustar um dos melhores cafés do mundo. É ter a sensação que após provar o café do Fogo se tornará num apreciador da primeira linha desta bebida, reportando a sua qualidade para o mundo”, disse Jaime Monteiro Júnior.
Segundo o mesmo, trata-se de um café 100 por cento biológico o que faz dele um café especial, lembrando que em 1900, a produção chegou a atingir as 500 toneladas e que hoje ronda as 100 toneladas e por isso referiu que os produtores, proprietários, empresários, dirigentes políticos, especialistas devem dedicar maior atenção ao seu cultivo, renovação, revitalização e expansão da área de cultivo.
Jaime Monteiro Júnior disse que a distinção do café, produzido nas terras alimentadas por matérias vulcânicas e microclima, foi reconhecida por entidades de notoriedade mundial, como a norte-americana Coffee Solution, sublinhando que a sua fama atraiu investimentos de europeus como aconteceu em 2011 com a empresa holandesa Trabocca .
Este salientou que a Câmara está a trabalhar para a materialização de um sonho de há muito acalentado, de montar o museu do café no antigo posto sanitário, estando neste momento na fase de recolha dos espólios sobre a fileirado do café.
Inforpress/Fim